Se você assistiu a Ansiedade de Divertida Mente 2, já sabe: a tão esperada sequência da animação da Pixar mergulha ainda mais fundo no universo das emoções humanas — agora, com a chegada da adolescência. E entre as novas personagens que invadem a “sala de controle” do cérebro da Riley, a protagonista, uma se destaca com força: a Ansiedade.
Ela chega sem pedir licença, assumindo o volante das emoções com boas intenções, mas também com muita intensidade. E quem assiste reconhece na hora: aquela voz que imagina todos os piores cenários, que tenta prever o futuro para evitar que algo ruim aconteça, que paralisa, cobra e alerta o tempo todo… sim, é a ansiedade retratada de forma brilhante e acessível.
O que o filme nos ensina sobre a ansiedade
O filme mostra como a ansiedade não é “vilã”, mas uma emoção importante — ela existe para nos proteger. Porém, quando toma o controle por completo, como acontece com a Riley, pode gerar confusão, medo e até crises emocionais. Isso ressoa com a vida real de muitas pessoas, especialmente adolescentes e jovens, mas também adultos que convivem com essa emoção no piloto automático.
Talvez você tenha se sentido identificado com a Riley. Ou talvez tenha lembrado do seu filho, filha ou algum amigo. O fato é que Divertida Mente 2 traduziu de forma simples o que muitas pessoas vivem internamente e não conseguem explicar.
Mas e na vida real? Como lidar com essa ansiedade que domina?
É aí que entra o trabalho da hipnoterapia. Diferente do que muitos pensam, a hipnose terapêutica não envolve controle da mente, sono profundo ou perda de consciência. Pelo contrário: é um processo de reconexão consigo mesmo, em um estado natural de foco e relaxamento, onde acessamos a parte subconsciente da mente.
A Ansiedade de Divertida Mente 2, como o filme mostrou, nasce da tentativa do nosso cérebro de prever o futuro para evitar que algo ruim aconteça. O problema é que essa tentativa pode se tornar exagerada e desgastante. Muitas vezes, isso está ligado a experiências passadas, crenças inconscientes ou modelos mentais que aprendemos ao longo da vida — e é justamente aí que a hipnoterapia atua.
Como a hipnoterapia pode ajudar?
Durante as sessões, buscamos as raízes da ansiedade. Podemos descobrir, por exemplo, que ela está ligada a um medo de rejeição aprendido na infância, a um trauma escolar, a uma cobrança excessiva ou até a um episódio específico que ficou registrado no subconsciente. Com técnicas específicas, é possível ressignificar essas memórias e reduzir drasticamente o impacto emocional que elas causam.
A ideia não é eliminar a ansiedade — porque, como o filme mostrou, ela é útil em doses equilibradas. A proposta é restabelecer o equilíbrio interno, permitindo que você (e não a ansiedade) esteja no comando das suas decisões.
Ansiedade não é frescura. E tem solução.
Se você se emocionou ou se viu em Divertida Mente 2, saiba que esse retrato tão sensível é um convite à reflexão. Você não precisa viver com esse aperto no peito, com a mente acelerada, com insônia, com medos que nem sempre fazem sentido. Existe um caminho gentil, profundo e transformador para mudar isso — e a hipnoterapia pode ser esse caminho.
Quer saber mais sobre como a hipnoterapia pode ajudar no seu caso específico?
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A atriz por trás da Ansiedade de Divertida Mente 2, também sentiu na pele
Curiosamente, a experiência de dar voz à personagem Ansiedade também foi transformadora para a própria atriz que a interpretou na versão original do filme. Em entrevista ao Comicbook, Maya Hawke (conhecida por seu papel em Stranger Things) revelou que convive com a ansiedade e que o processo de dublagem a ajudou a enxergar essa emoção de outra forma.
“Eu tenho muita ansiedade, como acho que a maioria das pessoas tem”, contou Maya. “A personagem realmente me tocou e me deu ferramentas para perceber que minha ansiedade pretendia me proteger. E então, se eu olhasse para ela enquanto estava sentindo… minha frequência cardíaca subindo, tentei pensar algo como ‘ok, bem, eu posso trabalhar com você (…) podemos tentar chegar lá juntas, de uma maneira diferente, que não seja com um ataque de pânico, de preferência’.”
Maya também compartilhou que trouxe muito de sua própria vida para o papel. Mesmo sem ver a animação pronta enquanto gravava, ela confiou na equipe criativa e mergulhou profundamente na personagem. Ela lembrou que a ansiedade pode aparecer até nos momentos de alívio, algo que muitas pessoas se identificam, e que viver esse papel foi um processo emocional e revelador.
Assim como Maya, todos nós podemos aprender a olhar para a ansiedade com mais compreensão e até compaixão. Seja através da arte, do autoconhecimento ou da hipnoterapia, é possível transformar essa emoção — que às vezes parece um monstro — em uma aliada equilibrada na nossa jornada.